
Numa cena que parece saída de um filme de espionagem, a Polícia Federal fez uma descoberta no mínimo curiosa durante uma busca na casa de um primo do deputado Elmar Nascimento. O que encontraram? Dinheiro. Muito dinheiro. Mas não em um cofre ou escondido atrás de um quadro — estava dentro de sapatos, como se fosse um pé-de-meia do século XXI, só que em escala industrial.
Segundo fontes próximas ao caso, os agentes ficaram de queixo caído ao vasculhar o calçado e se deparar com notas de real cuidadosamente dobradas. "Parecia aquela velha tática de contrabandista, sabe? Só faltava o papel celofane", comentou um dos investigadores, que preferiu não se identificar.
Operação mira esquema de corrupção
A ação faz parte de uma investigação maior sobre lavagem de dinheiro e desvio de recursos públicos. O primo do parlamentar — cujo nome ainda não foi divulgado oficialmente — é suspeito de ser o "gerente" de parte desse esquema. E pelo jeito, ele levou ao pé da letra o ditado "dinheiro no bolso não faz barulho".
Detalhes curiosos:
- Os valores exatos ainda estão sendo contabilizados, mas estima-se que ultrapassem R$ 500 mil
- Notas de diferentes denominações foram encontradas, algumas praticamente novas
- Havia dinheiro em calçados de diversos tipos, desde tênis até sapatos sociais
"Isso não é pouca não, meu filho", brincou um perito ao sair da residência, carregando sacos com as evidências. "Tá mais para um pé-de-boi do que pé-de-meia."
O que diz a defesa?
Advogados do investigado alegam que se trata de "poupança pessoal" e que não há irregularidades. Mas especialistas em direito financeiro torcem o nariz: "Guardar meio milhão em espécie em casa já é suspeito. Dentro de sapatos então...", pondera uma fonte do Ministério Público.
Enquanto isso, o deputado Elmar Nascimento — que não é alvo direto da operação — se mantém em silêncio. Nas redes sociais, porém, seguidores não perdoam: "Primo sapateiro ou contador criativo?", ironizou um usuário no Twitter.
Agora, a PF rastreia a origem do dinheiro e possíveis conexões com contratos públicos. E você, leitor, o que acha? Será que vamos descobrir mais "tesouros" escondidos em lugares inusitados? Fato é que essa história ainda tem muito pano para manga — ou melhor, muito dinheiro para sapato.