
Eis que a conta não fecha — e dessa vez o buraco é mais embaixo. O Ministério Público de Mato Grosso abriu os olhos diante de uma transação que cheira mal: meio milhão de reais dos cofres públicos indo parar no bolso de advogados particulares. E adivinhem só? O cliente era ninguém menos que o próprio prefeito.
Detalhes que arrepiam:
- R$ 499 mil — valor que daria para construir três UPAs ou comprar 20 ambulâncias
- Contrato feito "na surdina" em 2023, sem licitação (óbvio!)
- Serviços descritos como "assessoria jurídica" — mas que na prática defenderam interesses pessoais do gestor
O pulo do gato
O que mais escandaliza não é só o valor (que já é um absurdo digno de reality show), mas o timing. As cobranças começaram justo quando o prefeito enfrentava... surpresa!... processos judiciais. Coincidência? O MP acha que não.
"Isso é transformar dinheiro público em cabide de emprego jurídico", disparou um promotor que prefere não se identificar. E olha que a defesa do gestor alega "total legalidade" — como se meio milhão em honorários fosse coisa banal.
O que diz a lei?
Especialistas consultados são categóricos: usar verba municipal para defesa pessoal configura:
- Improbidade administrativa (aquele jeitinho que termina em cassação)
- Possível crime de responsabilidade fiscal
- Um belo caso de "malabarismo contábil"
Enquanto isso, nas redes sociais, a população faz contas: com esse dinheiro, daria para asfaltar 5 km de estrada ou comprar 50 mil cestas básicas. Mas quem precisa de comida quando se tem bons advogados, não é mesmo?
Próximos capítulos: O caso agora está nas mãos da Justiça Eleitoral — e sabe-se lá que outras surpresas podem aparecer. Fiquem de olho!