PF revela: ABIN paralela realizou 60 mil consultas ilegais entre 2019 e 2021
PF: ABIN paralela fez 60 mil consultas ilegais

A Polícia Federal (PF) divulgou nesta semana um relatório alarmante: uma estrutura não oficial dentro da Agência Brasileira de Inteligência (ABIN), apelidada de "ABIN paralela", realizou cerca de 60 mil consultas ilegais em sistemas de dados governamentais entre os anos de 2019 e 2021.

Operação sob investigação

De acordo com as investigações, esse grupo atuava de forma irregular, acessando informações sigilosas sem autorização. As consultas teriam sido feitas principalmente no sistema de dados da Receita Federal e em bancos de informações de órgãos de segurança.

Os investigadores apontam que:

  • As consultas foram realizadas sem justificativa oficial
  • Muitos acessos coincidiam com períodos eleitorais
  • Há indícios de que informações foram usadas para fins políticos

Quem está envolvido?

Embora a PF ainda não tenha divulgado nomes, fontes próximas à investigação afirmam que servidores da própria ABIN e pessoas ligadas ao governo anterior estariam envolvidas. O caso está sendo tratado como possível abuso de poder e violação de sigilo.

Impacto e próximos passos

Especialistas em segurança da informação alertam que esse tipo de ação compromete a privacidade dos cidadãos e a segurança nacional. A PF já começou a ouvir testemunhas e deve apresentar novas descobertas nas próximas semanas.

Enquanto isso, a atual direção da ABIN se comprometeu a cooperar totalmente com as investigações e afirmou que medidas estão sendo tomadas para evitar novos casos semelhantes.