Operação Parceria: Polícia desarticula esquema de fraudes em Santana do Matos (RN)
Operação no RN desmonta esquema de fraudes em Santana do Matos

Era uma manhã como qualquer outra em Santana do Matos — até que não foi. Por volta das 6h, enquanto a cidade ainda esfregava os olhos, agentes da Lei já batiam portas com mandados na mão. A Operação Parceria, que soa até bonitinho no nome, revelou uma teia de maracutaias que deixaria até o mais calejado dos políticos com vergonha alheia.

Detalhe curioso: os alvos nem tentaram disfarçar. Documentos falsificados estavam ali, jogados como se fossem rascunhos de escola. "Parecia aqueles filmes ruins onde o vilão deixa pistas óbvias", comentou um dos investigadores, que pediu pra não ser identificado — afinal, ninguém quer virar meme no grupo de WhatsApp da corporação.

O que a operação revelou

Entre os "achados" da operação:

  • Contratos fantasmas mais criativos que roteiro de novela
  • Notas fiscais que, se fossem pessoas, estariam com vergonha de mostrar a cara
  • Um esquema tão mal elaborado que até o estagiário novo desconfiou

E olha que isso é só o começo. Segundo fontes próximas ao caso — aquelas que falam "entre quatro paredes" mas todo mundo acaba sabendo —, a investigação deve pegar fogo nas próximas semanas. Tipo novela das 9, só que com menos beijos e mais papelada.

E os suspeitos?

Bom, digamos que alguns "empresários" locais vão ter que adiar aquela viagem marcada pro litoral. Cinco pessoas já foram levadas pra prestar esclarecimentos, e pelo menos duas delas devem passar a noite — e quem sabe mais algumas — como hóspedes não tão voluntárias do sistema.

O delegado responsável pela operação, em um raro momento de humor negro, brincou: "Aqui a gente não faz parceria com bandido não". E completou, já sério: "O prejuízo aos cofres públicos chega a milhões, dinheiro que deveria estar melhorando a vida do povo de Santana do Matos".

Enquanto isso, na cidade, o burburinho é grande. Nas filas do mercado e nos botecos, o assunto único é a operação. "A gente sempre desconfiou, mas ver a polícia batendo na porta daquele escritório... foi um alívio e uma revolta ao mesmo tempo", desabafa uma moradora que preferiu não se identificar — porque, convenhamos, ninguém quer problema com os "grandes" da cidade.