O Ministério Público do Pará mergulhou de cabeça em mais um capítulo da Operação Hades, e dessa vez o alvo é uma transação que chega a assustar de tão alta: a compra de uma fazenda avaliada em nada menos que R$ 16 milhões. O negócio, entremeado na teia de investigações, tem como figura central o prefeito de Ananindeua, na região metropolitana de Belém.
Pois é, a coisa está feia. A investigação, que já vinha esquentando os ânimos políticos da região, deu um salto ecológico ao colocar a lupa sobre essa aquisição patrimonial de valor estratosférico. A pergunta que fica, claro, é de onde saiu tanto dinheiro? O MP, com a paciência de quem caça detalhes, quer desvendar justamente isso – a origem dos recursos e se há, como desconfiam, algum desvio ou superfaturamento por trás da negociata.
Os Detalhes que Não Fecham
A operação, que já é uma das mais comentadas nos corredores do poder paraense, não poupa esforços. Dessa vez, os procuradores acordaram cedo com mandados de busca e apreensão nas mãos, tudo autorizado pela Justiça. O objetivo? Encontrar documentos, contratos, extratos bancários – qualquer coisa que possa amarrar as pontas soltas desse caso.
E não para por aí. A tal fazenda, localizada não se sabe bem onde (o MP mantém o segredo para não atrapalhar as investigações), teria sido adquirida por uma rede de pessoas que… bem, digamos que a relação com o prefeito não é das mais distantes. A suspeita é que possa ser um bem adquirido com dinheiro de origem duvidosa, possivelmente desviado dos cofres públicos. Sério, é de deixar qualquer um de cabelo em pé.
O Silêncio do Prefeito e a Repercussão
Até agora, o prefeito de Ananindeua não se manifestou publicamente sobre as acusações. Procurada, a assessoria dele limitou-se a dizer que "tomou conhecimento da operação e que prestará todos os esclarecimentos necessários", mas sem dar detalhes. Sabe como é, o silêncio às vezes fala mais alto que mil palavras.
Enquanto isso, nas redes sociais, o burburinho é grande. Moradores da cidade, já acostumados com escândalos políticos, não parecem muito surpresos – mais decepcionados, talvez. "É sempre a mesma história", comentou uma usuária no Facebook. Outros cobram celeridade na apuração: "Que investiguem até o fim!"
A Operação Hades, que leva o nome do deus grego do submundo, parece mesmo determined a trazer à tona o que há de mais obscuro na política local. E desta vez, com um foco em transações imobiliárias de alto valor, o MP deixa claro que não tem medo de mirar nos grandes.
O que vai sair disso? Ainda é cedo para dizer. Mas uma coisa é certa: o caso dessa fazenda de R$ 16 milhões promete gerar muito mais conversa – e, quem sabe, novas prisões – nos próximos capítulos.
