O clima no Supremo Tribunal Federal (STF) está mais tenso do que torcedor em final de campeonato. E o motivo? Nada mais, nada menos que as postagens incendiárias do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) nas redes sociais.
Alexandre de Moraes, ministro do STF que já está careca de lidar com polêmicas digitais, soltou o verbo: segundo ele, o parlamentar não só continuou, como aumentou o tom dos ataques à corte. E olha que não foi pouco — estamos falando de publicações que, nas palavras do magistrado, "configuram condutas ilícitas".
O que rolou, afinal?
Parece que Eduardo resolveu fazer da timeline dele um ringue de boxe — com o STF no papel de saco de pancadas. As críticas, que já vinham num crescendo, atingiram um nível que deixou até os mais experientes de cabelo em pé.
Moraes, que não é exatamente conhecido por ficar de bico calado, deixou claro: tem limite pra tudo. E pelo jeito, o filho do ex-presidente cruzou a linha vermelha. O ministro destacou que as postagens não são meras opiniões políticas, mas sim "ataques sistemáticos" que minam a credibilidade do Poder Judiciário.
E agora, José?
O caso promete dar pano pra manga — e não vai ser pouco. Especialistas em Direito Constitucional já especulam sobre possíveis consequências, que podem ir desde multas até (pasme!) a perda do mandato. Claro, tudo ainda está no campo das hipóteses, mas uma coisa é certa: o STF parece disposto a não passar a mão na cabeça dessa vez.
Enquanto isso, nas redes sociais, a polarização está como sempre — de um lado, os que defendem a "liberdade de expressão" do deputado; do outro, quem acredita que há muito tempo já passou dos limites. E no meio disso tudo, o barulho das tecladas de Eduardo continua ecoando...
Resta saber: será que essa história vai esfriar, ou estamos diante do próximo grande capítulo da relação conturbada entre Judiciário e políticos no Brasil? Só o tempo — e talvez mais algumas postagens polêmicas — dirão.
