
O clima pesou de vez para o tenente-coronel Mauro Cid. Segundo seu advogado, Cid deu um passo drástico — pediu para deixar o Exército Brasileiro. E o motivo? Uma combinação explosiva de esgotamento mental e pressão psicológica simplesmente insuportável.
Não é exagero dizer que o militar está num verdadeiro inferno astral. Quem acompanha o caso já percebia que ele não andava bem, mas a dimensão do problema só veio à tona agora. O advogado, Cézar Bittencourt, foi direto ao ponto: seu cliente não aguenta mais.
“Ele não tem mais condições psicológicas de permanecer no Exército”, disparou Bittencourt, em entrevista ao R7. A fala soa como um desabafo — e também como um alerta. A situação fugiu do controle.
Um pedido de saída que chocou — mas não surpreendeu
O que parecia improvável há alguns meses tornou-se realidade. Cid, que já foi um dos homens de maior confiança do ex-presidente Jair Bolsonaro, hoje luta contra fantasmas bem reais: as investigações que o cercam, a exposição midiática e, claro, o desgaste emocional de ser alvo constante de processos.
Não é mole. Imagina só: de um lado, a caserna, a hierarquia, a tradição militar. Do outro, a Justiça, a opinião pública, as delações, as acusações. No meio disso tudo, um homem esmagado pelo peso das circunstâncias.
O advogado não poupou palavras. Disse que, psicologicamente, Mauro Cid “não está legal”. E como estaria? O militar é investigado em ao menos cinco inquéritos diferentes — entre eles, o famoso caso das joias da Arábia Saudita, que até hoje gera manchetes e especulações.
O Exército se pronuncia — mas o silêncio ainda fala mais alto
Procurado, o Exército Brasileiro confirmou que recebeu o pedido de desligamento de Cid. No entanto, evitou comentar motivos ou prazos. A instituição mantém a postura contida de sempre — afinal, não é qualquer soldado que está no centro do furacão político nacional.
Mas uma coisa é certa: a saída de Cid, se confirmada, não será um simples adeus. Será um episódio marcante, um símbolo de como as crises políticas podem consumir até mesmo carreiras militares antes sólidas.
E agora, o que vem pela frente? Bem, o processo de desligamento ainda depende de análise. Pode demorar. Enquanto isso, Cid segue respondendo às investigações — e, claro, tentando recuperar um pouco da saúde mental abalada.
Resta saber se a Justiça levará em conta seu estado atual. Será que o esgotamento psicológico influencia de alguma forma nos rumos processuais? Difícil dizer. O que se sabe, porém, é que a história de Mauro Cid já entrou para os anais da política brasileira — e não exatamente pelos melhores motivos.