Eis que a política brasileira nos presenteia com mais um capítulo digno de roteiro de suspense. Mauro Cid, ex-assessor militar de Jair Bolsonaro, soltou o verbo — e não foi pouco. Segundo ele, o controverso Filipe Martins nunca colocou os pés em solo americano na comitiva do ex-presidente. Será?
Numa declaração que deixou muitos de queixo caído, Cid foi taxativo: "Isso aí é invenção da oposição". Palavras duras, ditas com aquela convicção de quem parece ter a agenda na mão. Mas, convenhamos, no meio político brasileiro, até o óbvio precisa de testemunha.
O que se sabe até agora
Detalhes? Ah, esses nunca faltam quando o assunto envolve o núcleo duro do bolsonarismo:
- A viagem em questão ocorreu em 2021, durante o mandato presidencial
- Filipe Martins, ex-assessor especial, sempre foi figura polêmica nos bastidores
- Documentos oficiais da época não mencionam sua participação
Curiosamente, essa negação vem num momento em que as relações no antigo círculo íntimo de Bolsonaro parecem mais tensas do que elástico de calça velha. Coincidência? Difícil dizer.
Por que isso importa
Não é só fofoca de gabinete não. A presença (ou ausência) de Martins naquela viagem pode ter desdobramentos jurídicos sérios. Afinal, estamos falando de:
- Possíveis vínculos com investigações internacionais
- O papel real dos assessores nas relações exteriores do governo passado
- Credibilidade das fontes envolvidas
E tem mais — como diria meu avô, "quem não deve, não teme". Mas no Planalto, essa lógica parece funcionar ao contrário. Quanto mais nega, mais a gente desconfia. Ou será que estou sendo muito cínico?
Uma coisa é certa: enquanto os holofotes estão em Cid e Martins, alguém lá no fundo deve torcendo para que esse assunto caia no esquecimento. Só que com a mídia brasileira... bom, isso é tão provável quanto nevar no Rio em janeiro.
