Eis que a Justiça resolveu dar um basta — pelo menos temporariamente — na farra com o dinheiro público em Santos. A decisão veio depois que uma denúncia pesada caiu no colo do Ministério Público: o vice-prefeito estaria usando a grana dos contribuintes para bancar serviços de uma mãe de santo. Sério mesmo!
O juiz não perdeu tempo. Mandou congelar todos os contratos suspeitos da prefeitura até que a poeira baixe. "Tem coisa errada aqui", deve ter pensado o magistrado ao ver os documentos. E não era pouca coisa não — valores altíssimos, justificativas esquisitas, o pacote completo da roubalheira.
O esquema
Segundo as investigações (que ainda estão no começo, diga-se), o vice tinha uma ligação bem estranha com a tal mãe de santo. Contratos superfaturados, serviços que nunca foram prestados, pagamentos em dinheiro vivo... Tudo muito suspeito, né?
O pior? Parte dessa grana vinha direto dos cofres públicos. "Ah, mas era pra evento cultural", diziam os documentos. Só que ninguém viu nenhum evento acontecer. Conveniente, não?
Reações
Do lado da prefeitura, silêncio total. O vice-prefeito sumiu do mapa — deve estar fazendo umas preces pra se livrar dessa enrascada. Já a oposição tá comemorando como se fosse Carnaval: "A gente sempre desconfiou", diz um vereador, todo sorridente.
Enquanto isso, a população fica a ver navios. "Mais um dia normal na política brasileira", resmunga uma moradora enquanto pega o ônibus lotado. Ela tem razão — infelizmente.
Agora é esperar pra ver no que vai dar essa história. A Justiça promete investigar até o fim, mas todo mundo sabe como essas coisas costumam terminar no Brasil... Ou será que dessa vez vai ser diferente?
