
Parece que o tempo está acabando para Deltan Dallagnol. A Justiça Federal deu um prazo apertadíssimo — apenas 15 dias — para que o ex-procurador da Lava Jato deposite R$ 75 mil a título de indenização por danos morais ao ex-presidente Lula. E olha que a história tem um sabor especial: tudo gira em torno de uma famigerada apresentação de PowerPoint que virou peça central dessa treta judicial.
Quem acompanha o caso sabe — aquela apresentação feita em 2016, cheia de acusações bombásticas contra Lula, mas com provas... bem, digamos que "criativas". O juiz não só considerou que houve abuso no uso da ferramenta corporativa favorita de todos (sim, o PowerPoint), como também determinou que Dallagnol pagasse a conta do estrago.
O prazo está correndo
15 dias. É isso que Deltan tem para tirar o dinheiro do bolso. Se bobear, mal dá tempo do extrato bancário chegar. A decisão saiu da 14ª Vara Federal de Curitiba, aquela mesma que já foi palco de tantos capítulos dessa novela que mistura política, direito e uma pitada de drama.
E não pense que é só pagar e pronto. O valor — que pra muita gente é uma grana preta — tem que ser depositado direitinho numa conta judicial. Se o ex-procurador resolver fazer corpo mole, aí a coisa pode ficar feia: penhora de bens não está descartada.
O PowerPoint que virou caso judicial
Lembra daquela apresentação que parecia mais roteiro de filme policial do que documento jurídico? Pois é. O juiz considerou que o ex-procurador passou dos limites ao usar slides cheios de acusações sem apresentar provas concretas. Na época, virou até meme na internet — mas agora o assunto é sério e caro.
O que mais chama atenção é como uma simples ferramenta de escritório conseguiu causar tanto rebuliço. Quem diria que o PowerPoint — aquele mesmo que a gente usa pra fazer apresentação de vendas ou mostrar fotos das férias — seria pivô de uma briga judicial dessas proporções?
Enquanto isso, o relógio não para. E Dallagnol precisa decidir rápido se vai recorrer ou se conforma em pagar a conta de uma batalha que, pelo visto, ainda não acabou. Resta saber: será que dessa vez o PowerPoint vai custar mais caro do que qualquer assinatura do Office 365?