E não é que o Conselho de Ética da Câmara resolveu botar as cartas na mesa? Numa decisão que deixou muita gente de queixo caído, o deputado André Janones (Avante-MG) levou uma bronca das grossas e teve o mandato suspenso. Tudo porque não conseguiu segurar a língua contra o colega Nikolas Ferreira (PL-MG).
Parece brincadeira, mas é sério. O tal conselho — que normalmente age mais devagar que tartaruga em dia de preguiça — desta vez foi rápido como um raio. Em menos tempo que você leva para tomar um café, decidiram que Janones passou dos limites.
O que rolou de fato?
O estopim foi uma discussão que começou com farpas e terminou em xingamento. Janones, conhecido por não morder a língua, chamou Ferreira de uns nomes que não dá pra repetir em família. Aí, meu amigo, o bicho pegou.
O Conselho de Ética, que normalmente fica nessa de "vamos analisar com calma", dessa vez agiu feito juiz de futebol em jogo decisivo: cartão vermelho na hora. Suspenderam o mandato do deputado por 15 dias — tempo suficiente pra ele pensar melhor nas próximas palavras.
E agora, José?
Enquanto Janones fica de molho, o plenário da Câmara vai ter que se virar sem um dos seus personagens mais... digamos, animados. E olha que o timing não poderia ser pior, com votações importantes batendo na porta.
Os aliados do deputado já começaram a fazer barulho, dizendo que a punição foi exagerada. Já o pessoal do outro lado acha que faltou até — porque no futebol, xingamento dá expulsão mesmo.
Uma coisa é certa: essa história vai dar pano pra manga. Enquanto isso, Janones aprende na marra que, na política como na vida, às vezes é melhor contar até dez antes de soltar os cachorros.
