
Numa dessas reviravoltas que parecem saídas de roteiro de filme policial, a Operação Desmonte da Polícia Federal flagrou algo que beira o surreal: focos de incêndio destruindo documentos justamente em endereços vinculados a investigados da Lava Jato. A coisa aconteceu nesta quarta-feira, e olha que timing, hein?
Não foi um, nem dois – foram três endereços distintos onde as chamas consumiam papéis que, imagina só, poderiam ser cruciais para as investigações. A PF já suspeita que tenha sido ação coordenada, obviamente. Que coincidência muito conveniente, não?
O que a operação revelou
Os alvos principais eram um empresário e um ex-vereador, ambos com nomes gravados na história não tão gloriosa da Lava Jato. A queima de documentos foi detectada durante as buscas, e bom, isso já diz muito sobre o desespero de certas figuras.
E não para por aí: apreensões incluíram até armas de fogo e uma porção de dispositivos eletrônicos que agora serão periciados. Será que vão achar algo depois dessa tentativa clara de apagar rastros?
Um capítulo preocupante
Isso me faz pensar: até que ponto vai o medo de ser pego? Queimar provas é daquelas jogadas desesperadas que a gente vê em série meia-boca, não na vida real. E ainda assim, aqui estamos.
O pior de tudo é que isso não afeta só os investigados – afeta a confiança de todo mundo no sistema. Se documentos sumiram, quem garante que a verdade ainda vai vir à tona?
O caso segue sob sigilo, é claro. A Justiça Federal no Rio coordena tudo, mas é difícil não sentir um frio na espinha com essas manobras obscuras.