O clima político nos Estados Unidos está mais quente que o verão texano — e olha que isso é dizer muito. Segundo um senador republicano, o FBI está com os olhos (e possivelmente as mãos) em cima de um grupo de deputados democratas que, digamos, deram no pé do Texas para travar um projeto de lei apoiado pelo ex-presidente Donald Trump.
Não foi uma saída discreta. Os parlamentares — que fazem parte de uma estratégia para evitar o quórum na assembleia legislativa local — agora podem estar com problemas federais. "Eles acham que podem fugir da lei?", disparou o senador, em tom que misturava indignação com um certo gosto pelo drama político.
O que está em jogo?
No centro da treta está um projeto que, segundo os democratas, poderia restringir direitos eleitorais no estado. Os republicanos, claro, negam — dizem que é só para "garantir a segurança das urnas". Enquanto isso, o Texas vira palco de uma novela que mistura House of Cards com The Fugitive.
Detalhe curioso: essa não é a primeira vez que políticos fazem manobras assim. Em 2003, democratas texanos fugiram para o Oklahoma por 46 dias em protesto. Desta vez, porém, o FBI entrou na jogada — e isso muda tudo.
O que dizem os envolvidos?
- Republicanos: "Fuga ilegal" e "abandono de dever"
- Democratas: "Ato de resistência" e "defesa da democracia"
- Especialistas: "Terreno jurídico pantanoso" (como sempre)
Enquanto isso, nas redes sociais, a briga já virou meme. De "caçada humana" a comparações com O Senhor dos Anéis ("Um não pode governar a todos!"), o povo não perdoa. Mas, no fundo, a questão é séria: até onde vai o direito — ou o dever — de oposição em um sistema democrático?
Uma coisa é certa: nesse xadrez político, o Texas está longe de ser um jogo rápido. E você, o que acha? Protesto legítimo ou fuga covarde? O debate — e a caçada — continuam.
