
Eis que a justiça finalmente chega — ainda que a passos lentos, como de costume por essas bandas. A família do controverso ex-prefeito de São Paulo, Paulo Maluf, acaba de bater o martelo em um acordo judicial que vai fazer o erário respirar aliviado (um pouco, pelo menos).
Depois de uma novela que durou mais de duas décadas — tempo suficiente para uma criança nascer, crescer e até entrar na faculdade —, os herdeiros do político concordaram em devolver uma pequena fortuna aos cofres públicos. Não é todo dia que vemos isso, não é mesmo?
Os números que falam por si
Segundo fontes próximas ao caso, estamos falando de:
- Valores que ultrapassam a casa dos R$ 1 bilhão (sim, com "B" mesmo)
- Bens apreendidos em três países diferentes
- Processos que se arrastavam desde os anos 1990
Não foi um caminho fácil — a família resistiu como gato em saco fechado durante anos, usando todos os recursos jurídicos imagináveis. Mas a pressão internacional e as mudanças na legislação anticorrupção acabaram fechando o cerco.
O que dizem os envolvidos?
Procurados, os advogados da família Maluf emitiram uma nota lacônica: "O acordo representa o desejo da família de virar essa página". Já o Ministério Público comemorou discretamente — afinal, ainda há muito chão pela frente em outros processos.
Curiosamente, o valor exato permanece sob sigilo judicial. Algo que, convenhamos, só alimenta a desconfiança do cidadão comum. Afinal, quem paga a conta merece saber quanto está sendo devolvido, não?
Especialistas ouvidos pelo nosso time destacam que, mais importante que o valor em si, é o precedente criado. "Isso mostra que mesmo os casos mais antigos e complexos podem ter solução", comenta um procurador que preferiu não se identificar.
Enquanto isso, nas redes sociais, a reação foi... bem, típica brasileira: entre memes sarcásticos e comentários descrentes. Afinal, depois de tantos escândalos, o público já aprendeu a não comemorar antes da hora.