Investigações dos EUA sobre lojistas da 25 de Março geram reações do governo e comerciantes
EUA investigam lojistas da 25 de Março; governo reage

O burburinho nos corredores do poder e nas lojas da 25 de Março não poderia ser maior. Enquanto uns tentam entender o que está acontecendo, outros já estão de cabelos em pé com a notícia que atravessou o oceano.

Parece que os Estados Unidos resolveram colocar a lupa no movimento comercial da famosa rua paulistana — e olha que não foi para comprar aquela pechincha. Segundo fontes próximas ao caso, as investigações estariam relacionadas a possíveis irregularidades que, digamos, não seguem exatamente o manual do bom comerciante.

O lado do governo

Do Planalto, a reação foi imediata. "Estamos analisando com atenção as informações", disse um assessor que preferiu não se identificar — desses que falam muito sem dizer nada. Mas entre as entrelinhas, dava para perceber um certo desconforto com a situação.

Já o Ministério da Justiça, sempre ele, garantiu que "toda e qualquer investigação será acompanhada de perto". Frase pronta? Talvez. Mas nesse caso, parece que o script foi seguido à risca.

Os comerciantes entram em cena

Na 25 de Março, o clima era de mistura de indignação com preocupação. "A gente trabalha honestamente há anos e agora vem esse negócio", reclamou um lojista que não quis gravar seu nome — medo de represálias, sabe como é.

Outros foram mais diretos: "Isso aí é pura perseguição". A teoria da conspiração, sempre presente em momentos como esse, já começava a ganhar corpo entre as barracas e vitrines.

O que dizem as investigações?

Detalhes? Poucos. Mas o que se sabe é que os americanos estariam de olho em possíveis esquemas que envolvem não só produtos, mas também o caminho que eles percorrem até chegar nas lojas. E quando o Tio Sam resolve investigar, geralmente ele não brinca em serviço.

Especialistas em comércio exterior ouvidos pela reportagem destacam que o caso pode ter "ramificações sérias" — eufemismo para "a coisa pode ficar feia". Mas também deixaram claro que ainda é cedo para tirar conclusões precipitadas.

Enquanto isso, na capital paulista, a vida segue seu ritmo frenético. Mas com um gosto amargo de incerteza no ar. Será que essa tempestade vai passar rápido ou vai virar um furacão? Só o tempo — e as investigações — dirão.