Eis uma notícia que pegou muita gente de surpresa - e não foi pouca gente não. Viviane Barci de Moraes, aquela mesma que é casada com o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, acabou de entrar para uma lista que ninguém quer fazer parte.
O governo norte-americano, ainda na gestão Trump, resolveu apertar o cerco contra a advogada. E não foi qualquer aperto: bloquearam contas bancárias, cancelaram vistos e basicamente fecharam as portas dos Estados Unidos para ela. Tudo isso sob a famosa - e temida - Lei Magnitsky.
O que diabos é essa tal Lei Magnitsky?
Bom, vamos por partes. A lei leva o nome de Sergei Magnitsky, um contador russo que morreu na prisão depois de denunciar corrupção. Basicamente, ela permite que os EUA punam indivíduos estrangeiros envolvidos em violações de direitos humanos ou atos de corrupção significativa. E olha, quando os americanos resolvem aplicar essa lei, a coisa fica séria.
No caso da Viviane, as acusações são pesadas. O Departamento de Estado americano alega que ela participou de esquemas de corrupção envolvendo contratos públicos. Segundo eles, a advogada teria atuado como intermediária em negócios escusos, facilitando o desvio de recursos que, pasmem, pertenciam ao próprio governo brasileiro.
E o ministro Alexandre de Moraes nessa história?
Essa é a pergunta que não quer calar. Até onde se sabe - e olha que muita gente está fuçando nisso - o ministro não foi mencionado diretamente nas sanções. Mas convenhamos: quando a esposa de uma das figuras mais poderosas do Judiciário brasileiro recebe esse tipo de punição internacional, o estrago político é imenso.
O curioso - ou seria preocupante? - é que essas sanções foram aplicadas ainda em 2020, durante o governo Trump. Só que a informação veio a público agora, deixando todo mundo se perguntando: por que demorou tanto para vir à tona?
- Contas bancárias nos EUA: bloqueadas
- Vistos americanos: cancelados
- Entrada nos Estados Unidos: proibida
- Transações financeiras: congeladas
Não é pouco, não. Para uma profissional que atua na área jurídica e mantém relações internacionais, essas restrições equivalem basicamente a uma morte profissional no mercado global.
E a defesa? O que diz a advogada?
Até o momento, Viviane Barci mantém silêncio. Tentamos contato, mas não obtivemos retorno. Já o ministério público americano foi mais direto: afirmou que as evidências são sólidas e preocupantes, mas não divulgou detalhes específicos do caso.
O que me deixa pensando é o timing de tudo isso. Será que há interesses políticos por trás? Afinal, Alexandre de Moraes não é exatamente o queridinho de certos grupos - tanto no Brasil quanto no exterior. Coincidência? Difícil acreditar.
Uma coisa é certa: o caso promete gerar ondas fortes no cenário político-jurídico brasileiro. E não vai ser pouco.
