Eduardo Bolsonaro Ataca Moraes e PF Após Família Ser Assaltada no Rio: “Até Onde Vão?”
Eduardo Bolsonaro ataca Moraes e PF após assalto à família

Numa revolta que ecoou pelas redes sociais, o deputado Eduardo Bolsonaro não poupou palavras. Ele praticamente apontou o dedo na cara do ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, e da própria Polícia Federal. O motivo? Um assalto a mão armada que atingiu seus familiares neste domingo (25), no luxuoso bairro do Leblon, na Zona Sul do Rio.

Imagina a cena: sua mãe, Michelle Bolsonaro, e sua irmã, Laura Bolsonaro, dentro de um carro, surpreendidas por criminosos. Levaram tudo—celulares, joias, documentos. O puro suco do trauma urbano que assombra qualquer carioca, mas que ganha um sabor amargo de politicagem quando atinge a família de um dos clãs mais poderosos do país.

“Até onde querem chegar?”: o grito de Eduardo

Não deu outra. O parlamentar foi direto ao X (antigo Twitter) e soltou a franga. “Até onde querem chegar?”, disparou, numa clara referência ao ministro Moraes e às operações da PF, que ele insinua estarem por trás de uma campanha de intimidação. A postagem, é claro, viralizou na velocidade de um foguete, dividindo opiniões e acendendo um rastilho de pólvora política.

Ele não só relatou o crime, mas fez questão de vincular o ocorrido ao que chama de “perseguição” movida pela Justiça e pelas forças de segurança contra sua família. Uma acusação grave, pesada, do tipo que não se faz sem esperar uma enxurrada de reações.

O assalto e a (in)segurança no Rio

O crime aconteceu por volta das 16h30. Detalhes? Dois homens armados, abordagem rápida, e a sensação de impotência que tantos brasileiros conhecem. Ninguém se feriu, graças a Deus, mas o prejuízo material e psicológico ficou.

E aqui mora um paradoxo. O Rio é, há décadas, palco de violência urbana—isso não é novidade para ninguém. Mas quando a vítima é a família de um ex-presidente e figura polarizadora como Bolsonaro, o caso automaticamente salta da página policial para o centro do debate nacional.

Será apenas mais um roubo, num país onde isso acontece aos milhares todo dia? Ou Eduardo tem um ponto quando levanta suspeitas sobre o timing e a natureza do ocorrido?

As reações não demoraram

Como era de se esperar, a rede dividiu-se. Aliados da família Bolsonaro engrossaram o coro das acusações, tratando o assalto como uma ação orquestrada. Do outro lado, críticos viram apenas oportunismo—uma tentativa de capitalizar em cima de um evento trágico para alimentar uma narrativa de vitimização política.

Até agora, nem a PF nem o ministro Moraes se pronunciaram sobre as acusações. O silêncio, convenhamos, só joga mais gasolina na fogueira.

Uma coisa é certa: o Brasil não perdeu o talento para transformar até mesmo uma tragédia familiar em mais um capítulo de sua novela política interminável. E você, o que acha? Coincidência ou estratégia?