O plenário da Câmara tá pegando fogo — e não é metáfora. Cinco deputados estão com a cabeça na guilhotina por suspeita de colocar paus na engrenagem da justiça. Os governistas, mais ligados que Wi-Fi de aeroporto, já começaram a costurar o pedido de suspensão.
Segundo fontes que preferem o anonimato (óbvio, né?), o grupo teria usado de má-fé recursos processuais para emperrar investigações importantes. Algo como jogar areia no motor de um carro em alta velocidade. A jogada? Arriscadíssima.
Quem são os alvos?
Os nomes ainda não vazaram — mas o burburinho nos corredores do Congresso é que inclui tanto figurões quanto novatos. Um deles, dizem, já teve problemas antes com a lei. Outro estaria usando o cargo como escudo contra processos pessoais. Convenhamos: criatividade não falta.
O clima? Tensão no ar mais densa que feijoada de segunda. Alguns aliados dos acusados já começaram a chorar "perseguição política", enquanto outros, mais espertos, ficam quietinhos como mouse de biblioteca.
O que diz a lei
Pelo regimento interno, um deputado pode sim ser suspenso se ficar comprovado que:
- Atrapalhou deliberadamente investigações
- Usou o cargo para benefício pessoal
- Feriu de morte o decoro parlamentar
Mas calma lá — não é tão simples quanto postar meme no Twitter. Primeiro precisa passar pelo Conselho de Ética, depois pelo plenário. E nesse pingue-pongue político, tudo pode acontecer.
Um veterano, que já viu crises piores que fila de INSS, me confessou: "Isso aqui tá com cara de novela das nove — todo mundo sabe como começa, mas ninguém imagina como termina".
