
Os advogados de Jair Bolsonaro não perderam tempo. Nesta quarta-feira, entraram com um pedido urgente no Supremo Tribunal Federal (STF) para derrubar a decisão do ministro Alexandre de Moraes, que determinou a prisão do ex-presidente. O clima? Tensão máxima.
Segundo a defesa, a medida é "desproporcional" e "sem fundamento legal". Eles alegam que Bolsonaro cumpriu todas as obrigações impostas pela Justiça até agora — incluindo a entrega do passaporte. "Não há risco de fuga", garantem, com aquele tom de quem está com a faca no pescoço.
O que diz a defesa?
O documento, de 15 páginas, é um misto de argumentação jurídica e soco na mesa. Destaco três pontos:
- Falta de provas: "Não há elementos concretos que justifiquem a privação de liberdade"
- Excesso: "Medida cautelar gravíssima para supostos crimes sem violência"
- Viés político: "Decisão contaminada pelo clima de perseguição" (essa parte quase saiu em caixa alta)
Ah, e tem mais: os advogados soltaram um "a jurisprudência do próprio STF desautoriza prisões nesses casos". Jogada arriscada, hein?
E o STF?
Até agora, silêncio. Moraes tem até o final da semana para se manifestar — ou deixar o relógio correr. Nos bastidores, o que se comenta é que o ministro dificilmente voltará atrás. "Ele não costuma dar marcha-ré", disse um jurista que prefere não se identificar.
Enquanto isso, Bolsonaro permanece em sua casa em Brasília, cercado por assessores e sem fazer declarações públicas. O ex-presidente estaria "surpreso" com a decisão, mas "confiante na Justiça". Será?
O caso já virou combustível para as redes sociais. De um lado, os apoiadores falam em "ditadura judicial". Do outro, quem comemora vê a prisão como "justiça sendo feita". No meio disso tudo, o STF — que já estava no olho do furacão — ganha mais um problema para sua coleção.
E você? Acha que Moraes vai recuar ou manter a decisão? Enquanto o suspense continua, uma coisa é certa: o clima político no Brasil está longe de esfriar.