
Os advogados de Jair Bolsonaro não perderam tempo. Assim que o ex-presidente foi colocado em prisão domiciliar pela Justiça, a defesa partiu para o ataque — ou melhor, para os tribunais. O recurso foi apresentado com uma urgência que quase dá para sentir o cheiro de café requentado nos escritórios da equipe jurídica.
E não é para menos. A decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), pegou muita gente de surpresa — inclusive, parece, o próprio Bolsonaro. O ex-mandatário agora está confinado em sua residência, longe dos holofotes que tanto adora, enquanto seus defensores tentam virar o jogo nos bastidores.
O que diz a defesa?
Segundo fontes próximas ao caso (que preferiram não se identificar, claro), a estratégia da defesa se baseia em três pilares:
- Alegação de excesso na medida cautelar — "Desproporcional" foi a palavra mais usada
- Questionamento sobre a fundamentação jurídica da decisão
- Argumentos sobre suposta violação de direitos básicos do ex-presidente
Não é a primeira vez que Bolsonaro enfrenta situações judiciais complicadas, mas dessa vez o tom parece diferente. Até os mais otimistas no círculo do ex-presidente admitem, em off, que a situação está "delicada".
E os prazos?
O STF terá que se manifestar sobre o recurso — e isso pode acontecer em questão de dias, ou até horas, dependendo de como os ministros decidirem priorizar o caso. Enquanto isso, Bolsonaro fica em casa, provavelmente acompanhando cada movimento como um técnico analisando um jogo decisivo.
O que muita gente se pergunta: será que essa jogada jurídica vai dar certo? Especialistas consultados têm opiniões divididas. Alguns acham que a defesa tem argumentos fortes; outros acreditam que a decisão dificilmente será revertida tão cedo.
Uma coisa é certa: o caso promete manter o Brasil de olho nos próximos capítulos desse verdadeiro drama político-jurídico. E você, o que acha? Vai dar zebra ou a defesa consegue virar o jogo?