Daniel Silveira pode trocar cela por clínica no RJ? Defesa pede prisão domiciliar após cirurgia no joelho
Daniel Silveira pede prisão domiciliar após cirurgia no RJ

Eis que a vida dá voltas inesperadas — até para quem já esteve no centro de polêmicas nacionais. Daniel Silveira, ex-deputado federal condenado por ataques ao STF, agora busca um alívio pouco convencional: trocar as grades por um quarto de clínica.

A defesa do político — sim, aquela mesma que já fez história nos tribunais — entrou com um pedido urgente. O motivo? Uma cirurgia no joelho que, segundo os advogados, exigiria recuperação em ambiente controlado. O endereço sugerido? Uma clínica no Rio de Janeiro, longe do burburinho do presídio.

Entre o bisturi e a caneta

Não é todo dia que um pedido desses chega aos gabinetes judiciais. A equipe jurídica argumenta que o ex-parlamentar precisa de cuidados pós-operatórios específicos — coisa que, nas palavras deles, "o sistema prisional comum não ofereceria com a devida excelência".

Detalhe curioso: o documento menciona não só a necessidade médica, mas também a "natureza não violenta" dos crimes cometidos. Um argumento que, convenhamos, pode soar como um balde de água fria para quem lembra dos vídeos inflamados que viralizaram em 2021.

O que dizem os especialistas?

Conversamos com um médico ortopedista que prefere não se identificar (afinal, ninguém quer entrar nessa roda-viva). Ele explica: "Procedimentos no joelho realmente exigem fisioterapia diária e acompanhamento rigoroso. Mas será que justifica mudança de regime? Aí já é outra história".

Enquanto isso, nas redes sociais, a polarização aparece como de costume. De um lado, os que chamam o pedido de "manobra para amenizar a pena". Do outro, quem defende que "até bandido merece tratamento digno". O meio-termo? Bem, esse parece ter sumido do mapa.

E agora, José?

O juiz responsável pelo caso tem até o final da semana para decidir. Se aprovado, Silveira passaria a cumprir prisão domiciliar na clínica — com tornozeleira eletrônica, claro. Se negado, voltaria para a cela assim que recebesse alta médica.

Uma coisa é certa: essa novela jurídico-médica ainda vai dar pano pra manga. E você, o que acha? Prisão domiciliar nesses casos é direito ou privilégio? A discussão está aberta, e a torcida (de ambos os lados) não vai se calar tão cedo.