Cristina Kirchner inicia prisão domiciliar na Argentina: entenda o caso
Cristina Kirchner inicia prisão domiciliar na Argentina

A ex-presidente da Argentina, Cristina Kirchner, começou a cumprir prisão domiciliar nesta terça-feira (18), após ser condenada por corrupção durante seu mandato. A decisão judicial marca um novo capítulo na turbulenta trajetória política da líder peronista.

O que levou à condenação?

Kirchner foi sentenciada a seis anos de prisão e desqualificação perpétua para exercer cargos públicos por supostamente beneficiar empresários em contratos públicos na província de Santa Cruz. O caso, conhecido como "Causa Vialidad", envolve irregularidades em obras rodoviárias durante sua gestão.

Reações políticas

A medida gerou polarização na Argentina:

  • Aliados defendem que se trata de perseguição política
  • Opositores celebram a decisão como vitória contra a corrupção
  • O atual presidente Alberto Fernández criticou a sentença

Prisão domiciliar: como funciona?

Ao invés de cumprir pena em presídio, Kirchner ficará confinada em seu apartamento em Recoleta, bairro nobre de Buenos Aires:

  1. Ela terá monitoramento eletrônico
  2. Visitas serão controladas
  3. Terá acesso a advogados e médicos

Especialistas apontam que o caso pode ter impactos significativos nas eleições argentinas deste ano, reacendendo debates sobre justiça e política no país vizinho.