CPI das Apostas: Relatora revela dificuldades em apurar crimes essenciais
CPI das Apostas: Dificuldades em apurar crimes essenciais

A relatora da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) das Apostas, deputada Luciana Boiteux (PSOL-RJ), revelou nesta segunda-feira (10) que a comissão enfrentou dificuldades para apurar crimes essenciais ligados ao setor de jogos de azar.

Em entrevista, Boiteux destacou que, apesar dos esforços, a CPI não conseguiu reunir provas suficientes para incriminar envolvidos em atividades ilegais. "Não conseguimos apurar os crimes necessários", admitiu a parlamentar.

Desafios na investigação

Entre os principais obstáculos citados pela relatora estão:

  • Falta de cooperação de empresas do setor
  • Dificuldade em rastrear transações financeiras suspeitas
  • Falta de clareza na legislação brasileira sobre o tema

Boiteux ressaltou que, mesmo com as limitações, a CPI conseguiu avançar em algumas frentes, como a identificação de possíveis brechas regulatórias que facilitam fraudes.

Próximos passos

A deputada afirmou que o relatório final da CPI deve ser apresentado nas próximas semanas e conterá recomendações para melhorar a fiscalização do setor. Entre as propostas estão:

  1. Fortalecimento dos órgãos reguladores
  2. Criação de mecanismos mais eficazes de monitoramento
  3. Sugestões de mudanças na legislação

Apesar das limitações, Boiteux acredita que o trabalho da CPI servirá como base para futuras investigações e para a elaboração de políticas públicas mais eficientes no combate a irregularidades no setor de apostas.