
O general Braga Netto, ex-ministro da Defesa e ex-candidato à vice-presidência na chapa de Jair Bolsonaro, foi identificado pela Polícia Federal (PF) como uma das figuras centrais em um suposto plano para desacreditar o processo eleitoral brasileiro em 2022.
Segundo as investigações, Braga Netto teria atuado de forma coordenada com outros aliados do ex-presidente para disseminar informações falsas sobre fraudes nas urnas eletrônicas. O objetivo seria criar um clima de desconfiança que justificasse intervenções antidemocráticas.
As provas reunidas pela PF
Entre as evidências citadas no inquérito estão:
- Mensagens trocadas entre Braga Netto e assessores discutindo estratégias para questionar os resultados
- Reuniões secretas com militares e políticos bolsonaristas para articular o plano
- Documentos que sugerem a preparação de um golpe caso Bolsonaro perdesse as eleições
Impacto nas instituições democráticas
Especialistas alertam que essas ações representam um ataque sem precedentes à democracia brasileira. "A tentativa de deslegitimar as eleições mina a confiança da população no sistema político", afirma um analista entrevistado.
A PF continua investigando o caso e não descarta novas delações que possam esclarecer completamente o esquema.