Bolsonaro sob restrições: PF proíbe ex-presidente de acessar redes sociais e se aproximar de embaixadas
Bolsonaro proibido de usar redes e se aproximar de embaixadas

O clima em Brasília está tenso — e não é só por causa do frio que chegou antes da hora. Nesta sexta-feira (18), a Justiça decidiu cortar as asas do ex-presidente Jair Bolsonaro, impondo uma série de restrições que vão desde o mundo digital até o território diplomático.

A decisão veio depois que a Polícia Federal botou a mão na massa (e nos mandados) em mais uma operação envolvendo o político. Agora, o ex-mandatário está proibido de:

  • Postar qualquer coisinha que seja nas redes sociais — nem um «bom dia» está liberado
  • Se aproximar de embaixadas ou outros prédios diplomáticos como se fosse turista perdido
  • Fazer contato com outros investigados no caso

O que levou a essa situação?

Parece que a PF encontrou um fio da meada que não devia ter sido puxado. Segundo fontes próximas ao caso, a investigação gira em torno de supostas irregularidades que aconteceram nos bastidores do poder. Detalhes? Bem, esses ainda estão guardados a sete chaves — mas o suficiente para deixar o ex-presidente com as mãos atadas, pelo menos por enquanto.

Não é a primeira vez que Bolsonaro enfrenta esse tipo de encrenca, mas dessa vez o tom parece mais sério. A decisão judicial veio rápida, quase como um raio em dia de tempestade, deixando pouco espaço para manobras.

E agora, José?

Com as redes sociais cortadas, o ex-presidente perde seu megafone preferido — aquele que usava para falar direto com os apoiadores, sem filtros ou intermediários. Resta saber como ele vai se virar sem poder soltar suas tiradas características na internet.

Quanto às embaixadas, a proibição chega em um momento delicado. Nos últimos meses, Bolsonaro tinha sido visto com frequência em eventos diplomáticos, levantando suspeitas sobre possíveis movimentações nos bastidores.

O advogado do ex-presidente já soltou a nota de praxe: vai recorrer, claro. Alegam que as medidas são desproporcionais e que tudo não passa de um exagero judicial. Mas, pelo menos por enquanto, a Justiça parece não estar com papas na língua.

Enquanto isso, nas redes sociais, os apoiadores já começaram a gritar «perseguição política» — como era de se esperar. Do outro lado, os críticos comemoram a decisão como uma vitória da lei sobre os privilégios do poder.

Uma coisa é certa: o jogo político brasileiro continua tão imprevisível quanto o tempo em abril. E essa história ainda tem muito pano pra manga.