O cenário político brasileiro está pegando fogo — e não é metáfora. Com a prisão de Jair Bolsonaro, o Congresso Nacional volta às atividades nesta terça-feira sob um clima que mistura tensão, calculismo e, claro, muito jogo de cena.
Não é todo dia que um ex-presidente é algemado. Ainda mais um que, digamos, nunca foi exatamente um mestre da discrição. O impacto? Imprevisível, mas certamente explosivo.
O que está em jogo?
Os parlamentares voltam dos recessos com um elefante na sala — ou melhor, um touro de rodeio solto no plenário. De um lado, aliados do ex-presidente prometem fazer barulho. Do outro, o governo Lula tenta evitar que a situação vire um circo.
E no meio? Bem, no meio estão os sempre pragmáticos centrões, que já começam a recalcular seus passos como quem joga xadrez em três dimensões.
Os possíveis cenários
- Radicalização: A ala bolsonarista pode transformar o plenário em palco de protestos — o que, convenhamos, não seria exatamente novidade.
- Pragmatismo: A maioria dos parlamentares provavelmente vai fingir que nada aconteceu e seguir com a pauta econômica.
- Crise institucional: Em um cenário menos provável (mas não impossível), a situação pode escalar para conflitos mais sérios.
Ah, os bastidores! Dizem que nos corredores do Congresso já rolam apostas sobre quantas vezes o nome de Bolsonaro será mencionado na sessão. Alguém já chegou a sugerir criar um bolão — porque política brasileira, no fundo, sempre foi meio circo, meio tragédia grega.
E o governo nisso tudo?
Lula e sua equipe estão na corda bamba. Por um lado, não podem parecer estar festejando a prisão do rival. Por outro, precisam evitar que o assunto desvie o foco da agenda econômica — que, convenhamos, já não está lá essas coisas.
Os ministros mais próximos do Planalto já foram avisados: nada de comemorar em público. Mas nos grupos de WhatsApp... bem, aí a história é outra.
Uma coisa é certa: a terça-feira no Congresso promete. E não é promessa de político, pode acreditar. Vai ter drama, vai ter suspense, e muito provavelmente vai ter uns discursos que farão você questionar se realmente vivemos em uma democracia ou em um reality show mal escrito.
