A notícia da prisão de Jair Bolsonaro — algo que parecia impensável há alguns anos — deixou o país em polvorosa. Mas, cá entre nós, ele não é o primeiro a passar por isso. A política brasileira, essa novela cheia de reviravoltas, já viu outros ex-mandatários algemados.
Parece até roteiro de filme, mas é a nossa realidade: pelo menos nove ex-presidentes do Brasil já foram detidos em diferentes contextos. Alguns por corrupção, outros por questões políticas, e uns tantos por motivos que até hoje geram debate.
Os presidentes que conheceram o xadrez
Vamos começar pelo mais recente, que nem precisa de apresentações. Bolsonaro, o polêmico ex-capitão, agora divide espaço com outros que já ocuparam o Planalto e depois... bem, digamos que endereços menos glamourosos.
Quem diria, né? O Palácio do Planalto parece ter uma porta giratória que leva direto para a delegacia. E olha que não estamos falando de pequenos delitos — alguns casos são tão complexos que dariam um tratado de direito penal.
Da cadeira presidencial para a cela
O primeiro da lista? Deodoro da Fonseca, o próprio proclamador da República. Ironia das ironias, o marechal acabou deposto e preso após fechar o Congresso. História que se repete, só que com novos personagens.
Floriano Peixoto, seu sucessor, quase seguiu o mesmo caminho — escapou por pouco, mas deixou um rastro de crises que até hoje são estudadas em livros de história.
E como esquecer de Washington Luís? Preso e exilado após a Revolução de 1930, ele provavelmente nunca imaginou que seu fim de mandato seria tão... digamos, cinematográfico.
Os casos mais recentes
Pulando para tempos mais modernos, Fernando Collor de Mello — aquele do impeachment nos anos 90 — também teve seu encontro marcado com a justiça. Seu processo foi tão midiático que parecia reality show.
E Lula? Ah, esse nem precisa de introdução. Sua prisão em 2018 foi um espetáculo à parte, com direito a caravanas, protestos e uma comoção que dividiu o país ao meio.
Curiosamente, muitos desses ex-presidentes presos acabaram tendo suas condenações anuladas ou reduzidas depois. Coincidência? O sistema judiciário brasileiro parece ter dessas reviravoltas.
O que todos esses casos mostram é simples: no Brasil, o poder vem e vai, mas as consequências às vezes ficam. E como ficam! A história se repete, primeiro como tragédia, depois como... bem, outra tragédia, só que com novos personagens.
