
A Polícia Federal (PF) revelou em investigação que o ex-presidente Jair Bolsonaro acompanhava pessoalmente operações de espionagem contra desafetos políticos e até ex-ministros que integraram seu próprio governo.
Segundo documentos obtidos pela PF, Bolsonaro estava ciente e autorizava ações de monitoramento ilegal contra figuras que considerava adversárias. Entre os alvos estariam até mesmo ex-colaboradores que deixaram o governo após desentendimentos.
O que diz a investigação
A PF identificou um esquema organizado que incluía:
- Monitoramento de comunicações privadas
- Coleta ilegal de dados pessoais
- Uso de agentes públicos para fins políticos
As investigações apontam que o ex-presidente recebia relatórios periódicos sobre as atividades de seus desafetos, incluindo informações sigilosas obtidas de forma irregular.
Alvos da espionagem
Entre os principais alvos do esquema estariam:
- Ex-ministros que deixaram o governo
- Jornalistas críticos ao governo
- Membros do Judiciário
- Políticos da oposição
A PF ainda investiga a extensão total do esquema e quantas pessoas foram afetadas por essas práticas.
Repercussão política
O caso promete acirrar os ânimos no cenário político brasileiro, com:
- Oposição exigindo apuração rigorosa
- Aliados de Bolsonaro questionando as provas
- Especialistas alertando para riscos à democracia
A investigação continua sob sigilo judicial, com a expectativa de novos desdobramentos nas próximas semanas.