O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, determinou nesta terça-feira (4) a prisão preventiva da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP). A decisão, que já está em vigor, foi tomada após análise de um inquérito que investiga a parlamentar por supostos crimes contra a democracia.
De acordo com fontes próximas ao caso, a medida foi baseada em provas coletadas durante as investigações, que apontam para possíveis atos de desrespeito às instituições democráticas. O ministro considerou que há risco de a deputada continuar praticando os crimes investigados, justificando assim a prisão preventiva.
Contexto do caso
Carla Zambelli, conhecida por suas posições polêmicas e alinhadas ao ex-presidente Jair Bolsonaro, já foi alvo de outras ações judiciais. Desta vez, o STF entendeu que suas ações poderiam representar uma ameaça à estabilidade democrática do país.
O inquérito que levou à sua prisão foi aberto após denúncias de supostas tentativas de deslegitimação do processo eleitoral e de ataques a membros do Judiciário. Alexandre de Moraes destacou em sua decisão a necessidade de preservar a ordem pública e a integridade das instituições.
Repercussão política
A decisão do ministro já causa polêmica entre aliados e opositores da deputada. Enquanto alguns defendem a medida como necessária para proteger a democracia, outros criticam, alegando excesso de rigor do STF.
Especialistas em Direito Constitucional afirmam que a prisão preventiva é uma medida extrema, mas válida quando há risco concreto à investigação ou à sociedade. O caso deve continuar gerando debates nos próximos dias, principalmente no meio político.
A defesa de Carla Zambelli ainda não se manifestou oficialmente sobre a decisão, mas é esperado que recorra da medida nos próximos dias.
