Bauru: Trio é preso após onda de furtos de cobre e materiais de construção — veja detalhes
Trio preso por furtos de cobre e materiais em Bauru

Numa operação que parece saída de um roteiro de filme policial, três indivíduos foram detidos em Bauru após uma série de furtos que deixaram a cidade em alerta. O alvo? Cabos de cobre e materiais de construção — itens valiosos que viraram moeda de troca no mercado ilegal.

Segundo as autoridades, os suspeitos agiam como uma espécie de "formigas urbanas", carregando pequenas quantidades por vez, mas com uma frequência que chamou a atenção. Não eram amadores — tinham métodos, rotinas e, claro, um ponto de venda garantido. Mas como sempre acontece, a ganância acabou sendo sua ruína.

O desenrolar do caso

Tudo começou com denúncias de moradores e comerciantes da região. "Estranho como sumiam coisas sem deixar rastro", comentou um dos atingidos, que preferiu não se identificar. A polícia, então, montou uma operação discreta — nada de sirenes ou carros à paisana chamando atenção.

Eis que, numa madrugada qualquer, o trio foi flagrado em plena ação. Um deles tentou fugir pulando muros, mas — ironia do destino — caiu justo num terreno cheio de... materiais de construção. "Até parece piada", brincou um dos policiais envolvidos, sob condição de anonimato.

  • Mais de 200 kg de cabos de cobre apreendidos
  • Ferramentas especializadas para o corte rápido
  • Veículo adaptado para transportar os materiais

O que chama atenção é a ousadia. Os crimes aconteciam em plena luz do dia, em áreas movimentadas. "Eles contavam com a desatenção das pessoas", explica o delegado responsável. E quase conseguiram — se não fosse pelo trabalho minucioso da equipe.

O mercado negro por trás dos furtos

Aqui vai um dado que pouca gente sabe: o cobre roubado valia, no mercado ilegal, quase três vezes o preço oficial. Não é à toa que esse tipo de crime virou epidemia em várias cidades brasileiras. Os materiais de construção? Bem, esses eram revendidos a "clientes" que fingiam não saber da origem.

Os três detidos — dois homens e uma mulher — já tinham passagem pela polícia, mas por crimes menores. Dessa vez, a acusação é mais grave: organização criminosa. Se condenados, podem pegar até oito anos de prisão. Mas sabemos como a Justiça brasileira pode ser... lenta.

Enquanto isso, a recomendação para comerciantes e construtoras é redobrar a vigilância. "Instalem câmeras, contratem seguranças, qualquer coisa", alerta um dos investigados. Porque, no jogo do gato e do rato urbano, os bandidos sempre encontram novas artimanhas.