Nova Friburgo ainda tenta digerir o que aconteceu na noite de quarta-feira. Um taxista — nome ainda não divulgado — foi encontrado sem vida dentro do próprio carro, num bairro residencial da cidade. O caso tem todos os indícios de latrocínio, aquele crime covarde que mistura roubo com assassinato.
Segundo fontes da delegacia, o homem teria sido abordado por pelo menos dois indivíduos. Testemunhas ouvidas pela polícia contaram ter ouvido gritos e, depois, tiros. Quando a PM chegou, já era tarde demais.
O que se sabe até agora?
Detalhes são poucos, mas a cena do crime foi isolada pela perícia. O carro do taxista — um modelo popular bem conservado — estava com os vidros quebrados e pertences espalhados. Dinheiro? Nem sinal. Celular? Sumiu. Parece que os bandidos não deixaram nem as moedas do troco.
Os investigadores trabalham com duas hipóteses principais:
- Ou foi um assalto que saiu do controle (como tantos por aí)
- Ou o taxista conhecia algo — ou alguém — que não devia
Moradores da região, ainda assustados, falam em aumento de criminalidade nos últimos meses. "A gente vive com medo de sair de casa depois das oito", desabafa uma senhora que preferiu não se identificar.
E agora?
A delegacia de Nova Friburgo já abriu inquérito e promete "tirar o caso a limpo", nas palavras de um delegado. Câmeras de segurança estão sendo analisadas, mas sabe como é — metade desses equipamentos nunca funcionam direito.
Enquanto isso, a família do taxista — marido, pai de dois adolescentes — tenta entender como uma noite de trabalho normal terminou em tragédia. Vizinhos organizam vaquinha para o enterro. A cidade, mais uma vez, se pergunta: até quando?
