Flagrante em Minas: suspeito de entregar drogas em delivery é preso após denúncia anônima
Suspeito de tráfico via delivery é preso em flagrante em MG

Era um dia comum em Belo Horizonte — até que um celular tocou na delegacia. Do outro lado da linha, uma voz anônima dava detalhes precisos: um sujeito, supostamente disfarçado de entregador de comida, estaria distribuindo pacotes bem diferentes de hambúrgueres pelas ruas da cidade.

Não demorou muito. A polícia colocou os pingos nos «i» e partiu pra ação. Em menos de duas horas, o tal «motoboy» foi interceptado no bairro São Bento com uma mochila que, pasmem, não levava lanches, mas sim porções individuais de crack e cocaína. O flagrante foi tão surreal que até os vizinhos — acostumados com o vai e vem de delivery — ficaram de queixo caído.

Operação Relâmpago

Segundo os agentes, o modus operandi era simples: o suspeito, de 28 anos, usava um aplicativo de entregas como fachada. «Ele até aceitava pedidos de comida de verdade pra manter o disfarce», contou um delegado, ainda impressionado com a criatividade criminosa. Mas a jogada durou pouco.

  • Mochila com 25 embalagens de drogas
  • Celular com mensagens suspeitas
  • Dinheiro trocado (muito trocado) para supostas «entregas»

O que mais chamou atenção? A organização. Cada dose vinha com um código de barras — quem disse que o crime não se moderniza? Mas, convenhamos, não foi exatamente um MBA em logística que o salvou da cadeia.

Reação da População

Moradores da região, que preferiram não se identificar, disseram à reportagem que desconfiavam há semanas. «Ele estacionava sempre no mesmo lugar, mas nunca entregava nada no prédio», comentou uma senhora enquanto ajustava os óculos. Outros relataram movimentação estranha à noite — o tal «entregador» parecia mais interessado em conversas rápidas com desconhecidos do que em deixar pizzas na porta.

Agora, o caso segue sob investigação. A polícia acredita que o detido possa ser parte de uma rede maior. Enquanto isso, o aplicativo de delivery usado como fachada já se pronunciou, afirmando cooperar com as autoridades e reforçar a checagem de cadastros. Alguém avisa os chefes do tráfico: a era do «uber das drogas» pode estar com os dias contados.