
Era mais uma tarde de quarta-feira, comum para a maioria dos passageiros que pegavam o ônibus no bairro de Periperi, em Salvador. Ninguém imaginava que, em meio a trabalhadores e estudantes, um homem carregava consigo uma quantidade considerável de drogas — até que a sorte dele simplesmente acabou.
Por volta das 15h, agentes da 20ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM) realizaram uma abordagem de rotina no coletivo. E não deu outra: durante a revista, encontraram com o indivíduo — cuja identidade ainda não foi divulgada — vários tabletes de maconha e porções de crack.
Não foi pouco não. Apreenderam 50 papelotes de crack e mais cinco tabletes de cannabis, tudo pronto para o que parecia ser distribuição local. O sujeito, é claro, não teve muito o que argumentar. Foi detido na hora e levado para a delegacia.
Agora, ele responde por tráfico de drogas. A operação foi rápida, silenciosa — daquelas que não avisam, mas resolvem. E olha, não é de hoje que a PM baiana tem intensificado a fiscalização em pontos estratégicos da cidade, especialmente no transporte coletivo, que muitas vezes acaba sendo rota para esse tipo de atividade ilegal.
Moradores que acompanharam a cena relataram mistura de alívio e preocupação. “A gente fica feliz porque é uma droga a menos na rua, mas assustado também, porque significa que o problema tá aqui do lado”, comentou uma testemunha, que preferiu não se identificar.
Esse tipo de ocorrência, infelizmente, não é exatamente rara — mas cada apreensão importa. Cada flagrante é um golpe num esquema que fragiliza comunidades e alimenta o ciclo da violência.
E a pergunta que fica é: quantos outros não estão rodando por aí, usando o transporte público como camuflagem? A PM segue alerta. E a população também deveria.