
Um frio na espinha. É assim que moradores de Canoas, no Rio Grande do Sul, descrevem o clima desde que dois jovens sumiram sem deixar rastros. A polícia — que já está com as mangas arregaçadas — segue vasculhando cada centímetro da cidade, mas as peças desse quebra-cabeça ainda não se encaixam.
Os nomes? Ainda não foram divulgados. Mas sabe-se que são dois rapazes, na flor da idade, que simplesmente evaporaram do mapa. Um deles foi visto pela última vez perto do centro, o outro na zona leste. Coincidência? Ninguém arrisca palpite.
O que se sabe até agora
Detalhes escorrem aos poucos:
- Celulares desligados ou fora de área — e olha que hoje em dia isso é quase um crime
- Nenhum recado, nenhuma mensagem estranha, nada que explicasse o sumiço
- Parentes desesperados revirando redes sociais atrás de migalhas
"A gente tá revirando até o lixo da história", confessou um delegado que prefere não ter o nome estampado. E não é pra menos: casos assim costumam ter um gosto amargo de déjà vu.
Teorias e boatos
Enquanto isso, a cidade vira um caldeirão de especulações. Nos botecos, já se fala em:
- Rapto
- Fuga combinada (mas pra onde?)
- Envolvimento com gente que não presta
A polícia, é claro, pede calma. "Chutar o balde agora só atrapalha", alerta um investigador veterano, cujas olheiras contam mais histórias que qualquer relatório.
E você, o que acha? Dois jovens desaparecerem assim, de repente, não cheira bem, cheira?
Enquanto as famílias vivem no fio da navalha — entre esperança e desespero —, os agentes prometem não sossegar enquanto não houver respostas. Seja qual for o desfecho, uma coisa é certa: Canoas não será mais a mesma depois desse caso.