Era pra ser mais um dia tranquilo de folga para o PM — mas o destino tinha outros planos. Na Zona Norte de SP, precisamente em Taipas, a rotina virou um pesadelo rápido feito um estalo de dedos. Do nada, dois meliantes armados resolveram fazer das suas. Só que não contavam com um detalhe: a vítima era justamente um policial militar, mesmo que de folga.
O que se seguiu foi cena de filme — mas sem roteiro ensaiado. O PM, que prefere não se identificar (e quem pode culpá-lo?), reagiu com a precisão de quem conhece o ofício. Um dos bandidos não teve tempo nem de piscar. O outro? Fugiu que nem rato entre as frestas, deixando para trás até o orgulho.
O que as testemunhas viram
Moradores da região — esses heróis anônimos que sempre veem tudo — contam que a ação foi rápida como um raio. "Foi tudo tão rápido que nem deu pra entender direito", disse um senhor que preferiu não se identificar. Outra testemunha jurou que o PM agiu com "frieza de profissional", mesmo estando de folga e provavelmente só querendo comprar um pão.
A Polícia Militar, é claro, já abriu os protocolos de praxe. Investigam se o PM agiu em legítima defesa (e, convenhamos, tudo indica que sim). Enquanto isso, o corpo do criminoso foi levado para o IML, e o PM — bem, ele deve estar pensando que merece umas férias extras depois dessa.
E agora?
O caso reacende aquela velha discussão: até onde pode ir a atuação de um PM fora de serviço? Especialistas em segurança ouvidos de relance dizem que a lei é clara: legítima defesa própria ou de terceiros não tem hora marcada. Mas convenhamos — ninguém gosta de ter seu dia de folga interrompido por trabalho extra, ainda mais do tipo que pode custar a vida.
Enquanto isso, em Taipas, a sensação é de alívio misturado com preocupação. Alívio porque um bandido a menos é sempre bom, preocupação porque... bem, você sabe como é — onde tem um, geralmente tem mais.
