
Era pra ser mais um dia tranquilo de folga, mas o destino — e a coragem — tinham outros planos. Numa tarde qualquer na Zona Sul de São Paulo, um PM que merecia descansar virou protagonista de uma cena que parece saída de filme policial. Só que, dessa vez, era a vida real, com tudo que ela tem de imprevisível.
O que começou como mais uma entrega de pacote — dessas que a gente recebe direto sem desconfiar de nada — virou pesadelo na hora em que o "entregador" mostrou as garras. Mas o azar do bandido foi encontrar justo um policial militar, mesmo que de folga, do outro lado da porta.
Reação instantânea
O PM, cujo nome não foi divulgado — e convenhamos, melhor assim pra segurança dele — não teve tempo de pensar duas vezes. Quando percebeu que era assalto, agiu com a precisão de quem treina pra isso. O suspeito, que provavelmente achou que estava diante de mais uma vítima fácil, se deu mal. Muito mal.
Testemunhas contam que tudo aconteceu rápido demais pra quem estava só observando, mas devagar o suficiente pro policial fazer o que precisava ser feito. "Foi tudo num piscar de olhos", disse um morador da região, ainda abalado. "Um minuto parecia entrega normal, no seguinte já tava todo mundo gritando."
Disfarce que não enganou
O que chama atenção — além da coragem do PM, claro — é o jeito que os bandidos tentaram se passar por entregadores. Algo que, vamos combinar, tá virando moda perigosa na cidade. Aquele uniforme que deveria trazer confiança agora dá arrepios. Quem diria que um dia a gente ia desconfiar do motoboy, né?
Mas o caso de hoje mostra duas coisas importantes: primeiro, que nem todo herói usa capa — às vezes usa farda, mesmo que mentalmente, já que ele tava de folga. Segundo, que São Paulo continua sendo aquela cidade onde tudo pode acontecer, especialmente quando menos se espera.
A polícia ainda investiga se havia outros comparsas e como o grupo operava. Enquanto isso, o PM — que, diga-se de passagem, merece todas as férias do mundo depois disso — deve estar revendo cada segundo da cena na cabeça. Como dizem por aí, tem dias que a gente só quer descansar, mas o dever chama. E quando chama assim, de surpresa, só mesmo um profissional pra saber responder.