
O clima pesado tomou conta de Irajá nesta tarde de terça-feira. Por volta das 15h, um policial militar — que sequer estava em serviço — foi alvejado com pelo menos cinco tiros na Rua Dona Isabel. Testemunhas contam que tudo aconteceu rápido demais, como um filme de ação, só que real e com final trágico.
Segundo informações apuradas, a vítima — cujo nome ainda não foi divulgado — estava a pé quando dois homens em uma moto se aproximaram. Nem deu tempo de reagir. Os disparos ecoaram pelo bairro, deixando moradores em pânico. "Parecia rojão, mas aí a gente viu o homem caído", relata uma comerciante que preferiu não se identificar.
O que se sabe até agora
Apesar do socorro imediato — e diga-se de passagem, bastante heroico por parte de quem estava por perto —, o PM não resistiu. Foi levado às pressas para o Hospital Estadual Albert Schweitzer, mas já chegou sem vida. Um baque pra família, pra corporação e pra comunidade que convive diariamente com esse tipo de violência.
Ah, e tem um detalhe que deixa tudo mais revoltante: a arma do policial estava no coldre. Ele sequer teve chance de se defender. Isso diz muito sobre como os criminosos agem — covardemente, pra ser bem claro.
As investigações
A Delegacia de Homicídios (DH) já pegou o caso pra investigar. E olha, não vai ser fácil. Até o momento, não há pistas concretas sobre os assassinos — só aquela velha descrição genérica: "dois homens em uma moto sem placa". Já viu esse filme antes, né?
Fontes da polícia disseram, entre um café e outro, que estão checando as câmeras de segurança da região. Mas sabe como é: muitas nem funcionam, outras têm ângulo cego. Enfim, o velho problema de sempre.
Repercussão
O Comando da PM emitiu nota — daquelas padrões, cheia de "repúdio" e "solidariedade à família" —, mas a sensação que fica é de que isso virou rotina. Só nesta semana, quantos casos iguais a esse já aconteceram? Dá pra contar nos dedos?
Enquanto isso, nos grupos de WhatsApp do bairro, o papo é outro: medo, revolta e aquela pergunta que não quer calar: "Se nem PM tá seguro, imagina a gente?". Difícil argumentar contra.