Eis que a vida dá voltas inesperadas. Um perito criminal da Polícia Civil do Amazonas, preso há poucos dias durante uma operação de grande porte, agora está livre — mas o estrago já estava feito. Segundo o Ministério Público Estadual (MPE-AM), informações sensíveis do profissional foram parar nas mãos erradas. E não, não foi um simples descuido.
O caso, que parece saído de um roteiro de suspense, começou quando o especialista em exames forenses foi detido durante a Operação Égide, que investigava supostos desvios dentro da própria instituição. Ironia das ironias: enquanto ele respondia aos procedimentos legais, seus dados pessoais e profissionais vazaram feito pneu furado.
O que exatamente aconteceu?
Parece brincadeira, mas é sério. De acordo com fontes próximas ao caso, os criminosos não perderam tempo:
- Acessaram registros confidenciais do perito
- Utilizaram essas informações para fins ilícitos (os detalhes são sigilosos)
- Criaram um verdadeiro quebra-cabeça para as investigações
E o pior? Ninguém sabe ao certo como esses dados vazaram. Seria falha de segurança interna? Ação deliberada? O MP ainda está conectando os pontos.
Repercussões e alertas
O caso acendeu um sinal vermelho sobre a proteção de dados dentro das instituições públicas. Afinal, se pode acontecer com um perito criminal — que deveria estar justamente do lado mais protegido da cerca —, imagine com o cidadão comum?
Enquanto isso, o perito em questão já está em liberdade, mas com um gosto amargo na boca. Sua defesa garante que ele foi vítima de um sistema falho. "É como se tivessem roubado as chaves do próprio cofre", comparou um advogado que acompanha o caso, pedindo anonimato.
O MPE-AM já anunciou que vai apurar não só o uso criminoso dos dados, mas também as circunstâncias do vazamento. Parece que essa história ainda vai render muitos capítulos — e não serão nada agradáveis.
