Um clima de mistério e apreensão toma conta de Balneário Camboriú, um dos destinos mais badalados do litoral catarinense. Tudo porque um pai e seu filho, ambos de nacionalidade estrangeira, simplesmente evaporaram. Sumiram. De uma hora para outra, sem aviso, sem explicação. A notícia, que chegou de forma truncada no final da tarde de domingo, deixou todo mundo com a pulga atrás da orelha.
Os dois foram vistos por último no sábado, 31 de agosto, por volta do meio-dia. O detalhe que mais intriga? Eles estavam hospedados num hotel da Praia de Taquaras, um lugar geralmente tranquilo, e simplesmente não retornaram. Nada de bagagens desaparecidas, o que torna tudo ainda mais estranho. A Polícia Militar já foi acionada e as investigações, claro, estão sob um manto de sigilo.
O Que Se Sabe Até Agora (e Não É Muito)
As informações são poucas, mas suficientes para acender um alerta. A delegacia especializada já foi notificada e deve assumir o caso a partir de agora. A Polícia Civil, por sua vez, confirmou que o boletim de ocorrência foi registrado, mas está mantendo os detalhes em segredo — uma prática comum para não atrapalhar as buscas.
Não há suspeitas de crime, pelo menos por enquanto. Mas, convenhamos, um desaparecimento assim, de duas pessoas de uma vez, sempre acende uma luz amarela. A Defesa Civil e o Corpo de Bombeiros também foram acionados, o que indica que as buscas podem se estender para áreas de mata ou até mesmo para o mar.
Um Silêncio Que Gritava
O fato de não haver registro de que eles tenham deixado o hotel com suas malas é, talvez, o ponto mais perturbador. Você sai para um passeio e some no mundo? Não avisa ninguém? Não deixa um bilhete? Parece roteiro de filme, mas é a realidade que cerca esse caso.
Balneário Camboriú, que normalmente vive do agito e do turismo, agora se vê diante de um daqueles episódios que ninguém espera. A pergunta que fica, ecoando nas conversas de bar e nas redes sociais, é simples: onde estão esse pai e esse filho? O que pode ter acontecido com eles em plena luz do dia?
Enquanto as autoridades correm contra o tempo, a cidade segura a respiração. Às vezes, o sumiço de pessoas é um daqueles eventos que a gente só vê no Jornal Nacional. Quando é aqui do lado, a sensação é outra — é um frio na espinha que lembra que mistérios, por vezes, estão mais perto do que imaginamos.
