O dia começou tenso no Complexo da Maré. Por volta das 8h da manhã, os primeiros disparos ecoaram pelas vielas — um barulho que, infelizmente, muitos moradores já reconhecem de longe. Dessa vez, porém, a coisa pegou fogo de verdade.
Segundo relatos de quem estava por lá, a PM entrou pesado. Não era só um ou dois tiros perdidos: era rajada atrás de rajada, com direito a helicóptero cortando o céu como um besouro metálico. "Parecia cena de filme", contou um vendedor ambulante que preferiu não se identificar. Ele, como tantos outros, se escondeu atrás de um muro baixo enquanto a troca de tiros rolava a menos de 100 metros.
O que se sabe até agora?
- A operação começou por volta das 8h e durou quase três horas
- Helicóptero da PM sobrevoou a região para apoio tático
- Várias ruas foram bloqueadas — quem tinha compromisso, se ferrou
- Até o momento, não há confirmação de feridos ou mortos
Ah, e claro: as escolas da região fecharam as portas na hora. Crianças sendo levadas às pressas pelos professores, mães desesperadas ligando pra saber se os filhos estavam seguros... Uma bagunça que ninguém merece numa terça-feira qualquer.
Do outro lado da linha, um tenente da PM (que também não quis se identificar, pra variar) disse que a operação era "rotineira". Rotineira, hein? Com direito a metralhadora e os caras lá de cima? Tá bom. O certo é que, pelo menos desta vez, o saldo parece ter sido menos trágico que em outras ocasiões — mas a gente só vai saber de fato quando a poeira baixar de vez.
Enquanto isso, no grupo de WhatsApp da comunidade, os áudios não paravam: "Tá tendo trocação lá na Nova Holanda!", "Fecharam a Avenida Brasil na altura do viaduto!". Informação (e desinformação) correndo solta, como sempre. A única certeza? Que amanhã pode ser outro dia... Ou a mesma história.
