Adolescente é flagrado com quase 30 kg de maconha e skank na Raposo Tavares, em Presidente Prudente
Jovem de 17 anos apreendido com 30kg de drogas em SP

Era para ser mais um dia comum na movimentada Raposo Tavares, mas o que começou como uma simples blitz da Polícia Rodoviária terminou com um adolescente de 17 anos algemado e quase 30 quilos de drogas apreendidos. O fato aconteceu na altura de Presidente Prudente, interior de São Paulo, e deixou até os policiais experientes de queixo caído.

Segundo relatos, o jovem — que nem completou a maioridade — transportava nada menos que 25 quilos de maconha e 4 quilos de skank, uma variedade mais potente da erva. "A gente até estranhou o jeito nervoso dele quando paramos o carro", contou um dos agentes, que preferiu não se identificar. "Mas quando abrimos o porta-malas, era óbvio que tínhamos pegado um peixe grande."

Operação de rotina vira grande apreensão

Por volta das 14h desta quinta-feira (31), o que parecia ser mais uma abordagem de rotina se transformou em uma das maiores apreensões de drogas da região nos últimos meses. O veículo, um sedã comum que não chamaria atenção em circunstâncias normais, escondia seus segredos sob um discreto forro no porta-malas — técnica que, diga-se de passagem, não enganou os olhos treinados dos policiais.

  • 25 kg de maconha divididos em tabletes
  • 4 kg de skank, com valor estimado em R$ 40 mil
  • O adolescente foi encaminhado para a delegacia da Polícia Civil

O delegado responsável pelo caso, em entrevista rápida à imprensa, foi direto ao ponto: "Isso aqui é trabalho de organização criminosa, não de um moleque agindo por conta própria". A suspeita é que o jovem fosse apenas uma "mula" — no jargão policial, quem transporta drogas para os verdadeiros chefes do tráfico.

O que diz a lei?

Por ser menor de 18 anos, o adolescente não responderá pelo crime como um adulto. Mas isso não significa impunidade: ele foi apreendido e deve cumprir medidas socioeducativas, que podem incluir desde liberdade assistida até internação em instituição especializada, dependendo do histórico e da gravidade do caso.

Enquanto isso, a polícia segue investigando a origem das drogas e para quem elas seriam entregues. Uma coisa é certa: o flagrante na Raposo Tavares mostrou mais uma vez como as rodovias paulistas continuam sendo rotas privilegiadas para o transporte de entorpecentes no país.