
Parece que a tensão atingiu níveis críticos no bairro do Comércio, em Salvador, nesta sexta-feira de sol forte. Lá pelas 10h30 da manhã, um cidadão de 41 anos decidiu que faria algo absolutamente drástico: tentou botar fogo numa agência do INSS. Não deu certo.
Testemunhas contam que o clima ficou pesado num instante. O sujeito — cujo nome a polícia ainda segura — chegou com um pano, provavelmente embebido em algo inflamável, e tentou iniciar o caos. Mas os seguranças do local? Nem pensar. Eles agiram rápido, contiveram a situação e já ligaram para a polícia.
Rápida ação policial evita tragédia maior
Quando a Polícia Militar chegou, o homem já estava imobilizado. Nada de vítimas, nenhum ferido, só um baita susto e um princípio de incêndio que mal chegou a sair do zero. Os bombeiros foram acionados, mas praticamente não tiveram trabalho — a coisa não passou de uma tentativa frustrada.
O que leva uma pessoa a fazer uma coisa dessas? Ainda é cedo para dizer, mas desespero e revolta com o andamento de benefícios ou atendimentos são motivos que, infelizmente, não surpreendem mais ninguém. A delegacia registrou o caso como tentativa de incêndio, dano ao patrimônio público e, claro, o cidadão já foi encaminhado.
O que acontece agora?
O homem vai responder criminalmente. A pena por tentativa de incêndio? Pode chegar a anos de reclusão. Além disso, dano ao patrimônio público é crime grave — e a justiça costuma ser rigorosa nesses casos.
Enquanto isso, a agência do INSS voltou a funcionar normalmente. Mas o clima, ah, o clima ficou carregado. Mais um dia em que a insatisfação transborda de forma perigosa, colocando vidas em risco e mostrando como o desespero pode cegar.