Tragédia em Malhador: Homem é assassinado a tiros em crime que choca comunidade
Homem assassinado a tiros em Malhador choca Sergipe

Não foi um dia qualquer em Malhador. O sol ainda nem havia nascido direito quando os primeiros tiros ecoaram, cortando o silêncio da madrugada como uma faca quente na manteiga. Um homem — identidade ainda não revelada — tombou no chão, vítima de uma execução que parece saída de um roteiro de filme policial.

A cena era digna de pesadelo: sangue escorrendo pelo asfalto ainda úvido do orvalho, sirenes distantes se aproximando, vizinhos acordando assustados com o barulho que ninguém espera ouvir antes do café da manhã.

O que se sabe até agora?

Segundo fontes da delegacia local, a vítima recebeu múltiplos disparos — e aqui o detalhe macabro: tudo indica que os atiradores sabiam exatamente o que estavam fazendo. Nada de crime passional ou briga de bar, mas uma ação fria, calculada.

Os investigadores, com aquela cara de quem já viu tudo e ainda assim se surpreende, trabalham em três hipóteses principais:

  • Acerto de contas do tráfico (Sergipe não é exatamente a Suíça nesse aspecto)
  • Dívida não paga (e quando digo dívida, pode colocar cifrão ou sangue na equação)
  • Ou — e essa é a pior — um simples caso de "estar no lugar errado na hora errada"

O delegado responsável, que pediu para não ser identificado (óbvio), soltou aquele jargão clássico: "Estamos seguindo todas as pistas". Mas entre nós? A sensação é de que essa história vai esfriar mais rápido que café de boteco.

A cidade que acordou diferente

Malhador não é São Paulo, mas também não é aquela pacata cidadezinha de novela das oito. Mesmo assim, crimes assim do nada — esses sim são raros. No mercadinho da esquina, Dona Maria (nome trocado, porque ela tem medo até da própria sombra agora) contou que ouviu os disparos:

"Parecia rojão, sabe? Mas aí veio o segundo, o terceiro... aí eu percebi. Fiquei paralisada. Meu neto chorando no colo, eu sem saber se descia pra ajudar ou trancava todas as portas."

Enquanto isso, nas redes sociais — esse tribunal moderno — já pipocam teorias. Tem desde gente acusando quadrilhas rivais até os eternos "antigamente isso não acontecia". Mas no meio do caos, uma certeza: mais uma família chorando, mais um caso pra engrossar as estatísticas, mais um "quem avisa amigo é".