
Três semanas. Vinte e um dias que parecem uma eternidade para a família de Ana Paula Machado, uma geóloga de 37 anos natural do Rio Grande do Sul. O sumiço dela em São Paulo virou um quebra-cabeça angustiante, daqueles que ninguém consegue montar.
Tudo começou no dia 11 de agosto – uma segunda-feira aparentemente normal. Ana Paula estava hospedada no Hotel Slaviero, na Alameda Santos, região nobre da Pauliceia. Pelas informações que se tem, ela simplesmente saiu do hotel… e nunca mais voltou. Sumiu. Como se a terra tivesse engolido essa profissional que veio do sul a trabalho.
Agora, a pergunta que não quer calar: o que aconteceu com essa mulher? A Polícia Civil, claro, está investigando. Mas até agora… silêncio total. Nada de pistas concretas, nenhum tracejo do seu paradeiro. A família, desesperada, já acionou a Delegacia de Pessoas Desaparecidas. Eles estão vasculhando tudo, tentando encontrar qualquer fio para puxar e desenrolar esse novelo.
Quem é a Mulher Desaparecida?
Ana Paula não é qualquer uma. É uma profissional da geologia, uma cientista da terra que veio de Santa Maria, no RS, para SP. Imagina a angústia dos parentes? De repente, o telefone para de tocar, as mensagens não são mais respondidas. Um vácuo absoluto.
O caso é tão intrigante que foi parar no Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) do Ministério Público do RS. Sabe o que isso significa? Que o sumiço dela pode ter ligações com investigações maiores. A geóloga era, na verdade, uma perita criminal do Instituto-Geral de Perícias (IGP) do RS. Ela estava em São Paulo justamente para um trabalho pericial num caso de… sonegação fiscal. Coisa séria.
O Desespero da Família e os Apelos
O irmão dela, Alexandre Machado, tá feito louco. Ele veio pra São Paulo, tá correndo atrás de tudo quanto é informação. Fez boletim de ocorrência, tá procurando por câmeras de segurança… tudo que é possível. Ele descreve a irmã como uma pessoa centrada, responsável. Some assim, do nada? Não faz o menor sentido.
E tem mais um detalhe: ela não estava sozinha em São Paulo. Havia mais dois peritos gaúchos com ela, mas eles voltaram para o Rio Grande do Sul normalmente. Só ela ficou para trás. E ficou sem deixar rastros.
O que você faria se alguém que você ama simplesmente evaporasse? A família pede, implora por qualquer informação. Quem sabe de algo, quem viu algo… qualquer coisinha pode ser a peça que falta nesse quebra-cabeça horrível.
Enquanto isso, a polícia segue nas buscas. E todos torcem – torcem muito – por um final feliz para essa história que, até agora, só traz perguntas e uma saudade imensa de quem some sem explicar porquê.