Funcionário de Aeroporto no Acre Preso em Flagrante: Mala Abandonada Tinha 13 Kg de Cocaína | G1
Funcionário de aeroporto preso com 13 kg de cocaína no Acre

Era pra ser mais um dia comum no Aeroporto Internacional de Rio Branco, mas o que um funcionário — cujo nome a gente ainda não pode divulgar — tentou fazer deixaria qualquer roteiro de filme policial no chinelo. Imagina só: um empregado do aeroporto, supostamente de confiança, envolvido num esquema pesado de tráfico.

Aconteceu na tarde dessa quarta-feira (27), e olha que reviravolta: o sujeito, que trabalhava justamente no setor de handling (aquele que cuida das bagagens), achou que ninguém perceberia quando tentou repassar uma mala — aparentemente comum — para um passageiro. Só que a mala, longe de ter roupas ou lembrancinhas de viagem, carregava nada menos que 13 quilos de cocaína. Treze quilos!

A Polícia Federal, que já desconfiava do tal esquema, agiu rápido. Tão rápido que a prisão foi em flagrante. O funcionário nem teve tempo de explicar direito. A droga estava avaliada em cerca de R$ 650 mil, um valor que dá até frio na espinha.

Como tudo aconteceu?

Segundo as investigações, o funcionário agia de forma sorrateira — achando, claro, que não seria pego. Ele recebia as malas com a droga já dentro, lá da área restrita do aeroporto, e repassava para passageiros que estavam prestes a embarcar. Tudo muito organizado, muito frio.

Dessa vez, porém, a jogada não saiu como planejado. A PF monitorava seus passos e, no momento exato da entrega, agiu. Não deu tempo de correr, nem de esconder.

Além dele, o passageiro que receberia a encomenda maluca também foi detido. Dois homens, uma única operação, e um prejuízo enorme para o crime organizado na região.

E agora, José?

O funcionário preso vai responder por tráfico interestadual de drogas — e não é pouco. A pena pode chegar a 15 anos de cadeia, dependendo da análise da Justiça. Ele já foi encaminhado para o sistema prisional do Acre, e o passageiro — coitado, caiu na rede — também.

A Polícia Federal emitiu um comunicado reforçando que operações como essa seguem a todo vapor. "Não pouparemos esforços para combater o tráfico de drogas em todas as fronteiras e aeroportos do país", disse um dos delegados responsáveis, que preferiu não se identificar.

E não para por aí: investigações continuam para descobrir se havia mais gente envolvida — dentro ou fora do aeroporto. Alguém tá com o pé atrás por aí...

Enquanto isso, a lição que fica é clara: por mais que tentem disfarçar, a ilegalidade sempre escorrega. E quando escorre, mancha todo mundo.