Fisioterapeuta desaparecido é encontrado morto em terreno baldio: pai reconheceu o calçado, diz amiga
Fisioterapeuta desaparecido é achado morto em terreno vazio

Era pra ser mais uma noite comum. O fisioterapeuta deixou o trabalho, pegou o caminho de sempre — aquele atalho pelo terreno vazio que ele conhecia como a palma da mão. Só que dessa vez, o trajeto acabou num pesadelo.

Três dias depois do sumiço, o pior. O próprio pai do profissional achou o primeiro indício: um tênis abandonado na poeira. "A gente nem queria acreditar", conta uma amiga da família, a voz ainda trêmula. "Mas era o dele mesmo, aquele que ele usava todo dia."

O que aconteceu naquela noite?

Testemunhas dizem ter visto o fisioterapeuta por volta das 20h, caminhando apressado. Alguma coisa — ou alguém — deve tê-lo feito desviar do caminho. A delegacia não soltou detalhes, mas já corre um boato no bairro: tinha sangue no local onde o corpo foi encontrado.

Ah, o corpo... Encontraram numa quinta-feira, debaixo de uns entulhos. Tão perto de casa que dá raiva. A perícia ainda tá trabalhando, mas já adiantaram: morte violenta. E não, não foi acidente.

  • Vítima: homem, 34 anos, conhecido por atender idosos de graça no bairro
  • Local: terreno abandonado perto da Avenida Recife
  • Última vez visto: 17 de julho, por volta das 20h

Os colegas de profissão tão em choque. "Ele era daqueles que fazia plantão extra sem reclamar", me contou uma enfermeira que não quis se identificar. Até paciente chorando já apareceu na delegacia — idoso que ele ajudou a voltar a andar depois de um AVC.

E agora?

A polícia prometeu "não medir esforços", como sempre dizem nesses casos. Mas a família quer mais: exige câmeras, respostas, justiça. Enquanto isso, o terreno onde tudo aconteceu segue lá, cercado de fita amarela, com um sapato solitário marcando o lugar onde a vida de um cara bom terminou de forma ruim.

Detalhe que dói: ele tava com a mochila de trabalho ainda nas costas. Quase como se, até o último segundo, tivesse esperando chegar em casa pra descansar.