
Não é todo dia que a gente vê um malandro tentando bancar o espertão — e se dando mal. Em Salvador, um homem decidiu que ia encarnar o papel de agente penitenciário, mas esqueceu que a vida não é um filme da Globo.
Segundo relatos, o sujeito — que nem nome direito tinha na farda improvisada — abordou moradores num bairro residencial, dando ordens e fazendo perguntas suspeitas. Só que, pra azar dele, alguém estranhou a atuação meia-boca e acionou a polícia.
A queda do "ator"
Quando os PMs chegaram, o cenário era quase cômico: o "falso agente" tentou manter a pose, mas vacilou nos detalhes. Esqueceu até o básico — quem nunca, né? — e não soube responder perguntas simples sobre procedimentos.
- Farda incompleta? Check.
- História furada? Check.
- Cara de quem tá com a corda no pescoço? Definitivamente.
Os policiais de verdade não perderam tempo. Em menos de 15 minutos, o "Tarcísio Meira da Federal" tava algemado e sendo levado pra delegacia. Parece exagero, mas tem gente que insiste em subestimar o trabalho da PM baiana.
E agora, José?
O que leva alguém a fazer uma coisa dessas? Especialistas ouvidos pelo G1 sugerem que pode ser desde tentativa de extorsão até pura e simples falta do que fazer. Enquanto isso, nas redes sociais, o caso virou piada pronta:
"Quer ser preso de graça? Inventa que é PM na frente da PM" — comentário que resume bem a situação
Pra quem tá curioso sobre as consequências: falsificar função pública é crime previsto no artigo 297 do Código Penal. A pena? Até dois anos de cadeia — tempo suficiente pra repensar as escolhas da vida.
Moral da história: em Salvador, até os golpistas parecem ter perdido a criatividade. Ou será que a cidade tá mesmo ficando pequena pra tanta ousadia?