
Era pra ser mais uma noite como qualquer outra. Mas o que começou como rotina terminou em tragédia - daquelas que deixam até quem está acostumado com violência de cabelo em pé.
Por volta das 2h da madrugada desta quarta-feira (20), o silêncio do Anil foi quebrado por disparos. Não foram fogos de artifício - eram cinco tiros certeiros que ceifaram a vida de Leonardo da Silva Mendes, 34 anos, que já vestiu a farda da PMERJ.
O corpo dele ficou estirado na Rua Irmãs Franciscanas, bem na frente da casa de shows Play Time. Testemunhas contam que viram um carro escuro fugindo em alta velocidade depois dos disparos, mas ninguém anotou a placa - coisa que, vamos combinar, nessa hora de pânico, até o mais corajoso ficaria paralisado.
O que sabemos até agora?
Segundo as primeiras investigações, Leonardo estava dentro de um veículo quando os assassinos chegaram. Abriram fogo à queima-roupa e não deram chance de defesa. Cinco projéteis no total - e a precisão dos tiros sugere que não era assalto, mas execução mesmo.
O Instituto Médico Legal (IML) já removeu o corpo, e a cena do crime foi isolada pela polícia. Agentes da 16ª DP (Barra da Tijuca) estão no caso, mas até o momento... zero prisões. Nenhum suspeito identificado.
E aqui vem o detalhe mais sinistro: Leonardo não era qualquer cidadão. Ex-policial militar, conhecia os riscos da profissão - mas quem diria que o perigo o alcançaria depois de deixar a corporação?
Perguntas que ficam no ar
O que levou ao crime? Vingança? Dívida? Envolvimento com coisas erradas? A polícia não descarta nenhuma hipótese, mas a verdade é que estamos todos no escuro.
Moradores da região já estão com medo - e não é pra menos. Se nem ex-PM está seguro, imagina o cidadão comum?
O caso lembra outros assassinatos de policiais no Rio, que virou uma espécie de terra sem lei onde a violência resolve tudo na base do lead. Triste, muito triste.
Enquanto isso, a família de Leonardo chora a pergunta que não quer calar: por quê? E a gente fica aqui, torcendo para que a polícia ache respostas - e rápido.