Um simples depósito bancário — desses que a gente faz todo dia sem pensar duas vezes — virou a peça-chave que faltava no quebra-cabeça macabro em Ubatuba. A polícia tava enroscada na investigação de um assassinato que botou a cidade em polvorosa, até que... bingo! O rastro digital do dinheiro entregou o suspeito.
O cara, que pilotava uma lancha mais rápida que notícia ruim, tava com a vida toda registrada no extrato bancário. Parece que até criminoso esquece que dinheiro deixa rastro — e que polícia sabe fuçar onde dói. Detalhe: o depósito em questão foi feito pouco depois do crime, como se fosse uma assinatura dizendo "fui eu mesmo".
Como a investigação desenrolou
Primeiro, os investigadores notaram que a lancha — aquelas branquinhas que a gente vê cortando as águas da enseada — tinha sido usada pra levar a vítima. Depois, veio a parte chata: analisar horas de imagens de câmeras de segurança (deve ser mais tedioso que filme de arte francesa).
Quando acharam o suspeito, faltava a prova definitiva. Aí entra o tal depósito: um movimento financeiro que, pra polícia, brilhou mais que ouro de pirata. O valor? Nem era tão alto — mas a coincidência temporal falou mais alto.
O que dizem as fontes
Um delegado que pediu pra não ser identificado soltou a pérola: "Bandido acha que é esperto, mas sempre escorrega no óbvio". E não é que dessa vez escorregou num comprovante de depósito?
Moradores da região tão divididos. Uns acham que a polícia foi esperta, outros torcem o nariz: "Cadê as outras provas?", questiona Dona Marta, dona de uma pousada perto da praia. Já o pessoal do bar do Zé comemora — "Agora pode ficar sossegado pra ir pra praia de noite", grita um frequentador, meio bêbado, é claro.
Enquanto isso, o tal piloto de lancha — cujo nome a gente ainda não pode soltar — deve tá se mordendo por ter achado que banco era só pra guardar dinheiro, não pra entregar bandido.
