
Dois meses de angústia e buscas incansáveis terminaram da pior maneira possível para a família de um homem que havia sumido sem deixar rastros em Uberlândia. Nesta terça-feira (15), o que restava dele foi encontrado — num cenário que até os investigadores mais experientes descreveram como "de cortar o coração".
Era meio-dia quando um trabalhador rural, fazendo seu trajeto habitual por um canavial nos arredores da cidade, topou com algo que jamais imaginaria ver. "Pensei que fosse um boneco à primeira vista", contou o homem, ainda visivelmente abalado. "Quando me aproximei... meu Deus."
O que se sabe até agora
Segundo delegados que acompanham o caso, o corpo estava em avançado estado de decomposição — o que, convenhamos, não é lá muito surpreendente depois de 60 dias exposto ao sol escaldante e às chuvas intermitentes do Triângulo Mineiro.
- Vítima: homem entre 35 e 45 anos (idade exata ainda não confirmada)
- Local: canavial de propriedade particular a 15 km do centro
- Tempo de desaparecimento: aproximadamente 8 semanas
Os peritos trabalharam contra o relógio — e contra o cheiro insuportável, diga-se de passagem — para recolher provas antes que o temporal previsto para a noite chegasse. "Temos indícios de violência, mas só o laudo confirmará", adiantou um investigador que preferiu não se identificar.
Reação da comunidade
Nas redes sociais, o caso reacendeu debates sobre segurança na região. "Todo dia um susto diferente", comentou uma moradora do bairro vizinho. Outros lembraram de casos similares não solucionados — porque é assim, né? Quando essas tragédias viram rotina, a gente quase nem se espanta mais.
A polícia promete "novas informações em breve", mas todo mundo sabe como essas promessas costumam terminar. Enquanto isso, a família chora — e espera justiça que talvez nunca venha.